Nasci numa grande família,
e no meu núcleo familiar, sou a número dois. Tive uma infância e juventude
maravilhosa, junto com mais quatro irmãos.
Morávamos em uma antiga
casa no bairro da Boa Viagem (Cidade Baixa), e o nosso quintal era o mar. Nas
laterais da casa tínhamos horta, galinheiro e lavanderia. Na frente da casa, um
jardim onde um enorme Ficcus rendeu muitas brincadeiras.
Sob este Ficcus, havia
gangorra de corda de sisal, e uma enorme escorregadeira de madeira, feita por
um marceneiro de nome Pofirio. Talvez por ser um nome incomum, jamais esqueci.
“BENDITO AQUELE QUE
SEMEIA, LIVROS, LIVROS, À MÃO CHEIA” Castro Alves. Foi isso que meus pais me
proporcionaram, “LIVROS, LIVROS ..., tinha de tudo no gabinete de meu pai.
Na infância, a coleção
do Reino Infantil, c/ os contos de fadas. As Fabulas de La Fontaine, A Historia dos Índios Americanos, A vida
Tarzan e muitos outros.
Na juventude, tivemos
encontros com Machado de Assis, Paulo Setubal, José de Alencar, com a coleção da
vida das mulheres celebres e homens ilustres, que concorriam c/ os livros de
bolso, onde a espiã Brigitte Monfort, desvendava mistérios impossíveis p/ a Cia Americana.
As revistas em
quadrinho, e os romances de amor da Coleção das Moças e de Madame Delly, tinham grande aceitação de
minha parte.
Além das leituras, tive
a oportunidade impar de ouvir muitas estórias e “causos”. Tudo isso narrado
pelos mais inusitados contadores.
Primeiramente minha
mãe, que enchia meu imaginário, com estórias de sua infância passada na Fazenda Paty (Conceição de Feira) com suas
irmãs, onde eram educadas por uma tia professora.
Muitas outras estórias,
ouvi através de discos LPs. Jamais esquecerei as aventuras de: Simbad o
marujo, as peraltices de Pedro
Malazartes, o Gato de Botas, dentre outras.
Quando chegaram os
filhos, quis muito q/ tivessem a mesma oportunidade e não poupei esforços para isso.
Ao que tudo indica, a ideia de promover a leitura, deu frutos por aqui. Cada um dos filhos do seu
jeito, deu o ar da graça. Um escreve trocadilhos, outra escreve poemas, e Bia
teve a ideia deste blog, para falar do seu amor pelos livros.
Portanto minha gente,
nada de poupar incentivos à leitura. Vamos animar esta geração a descobri as
delicias de um bom livro.
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